
O Império Serrano dá início nesta terça-feira (25), a partir das 20h, a temporada de ensaios de canto com a comunidade. Com o enredo “Lugares de Arlindo”, os segmentos estarão reunidos na quadra do Reizinho, em Madureira, para o pontapé dos trabalhos de canto do samba-enredo visando o Carnaval 2023.
Durante o treino, o Departamento de Carnaval estará realizando as inscrições nas alas de comunidade. Interessados devem levar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e uma foto 3×4 para que seja anexada na ficha cadastral. É cobrada taxa única de R$ 100,00, que pode ser parcelada. A diretoria vem se preparando para fazer bonito em seu retorno ao Grupo Especial. A escola vai abrir os desfiles do domingo de folia, dia 19 de fevereiro.
Samba tem novo ajuste
Buscando deixar o samba ainda melhor, o Império Serrano realizou mais um pequeno ajuste no refrão principal. O verso “Império Serrano, falange de Jorge, oxê de Xangô” foi modificado para “Império de Jorge, oxê de Xangô”. A obra tem a assinatura dos compositores Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos, Beto BR, Rubens Gordinho e Ambrosio Aurélio.
Letra final:
Acorde partideiro sem igual
Nascia então, um samba do seu jeito
Reluz feito Candeia, imortal
O compositor, sambista perfeito
Levada de tantam, banjo e repique
Poesia de um Cacique
Malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral, o dueto
A patente vem do Fundo do Quintal
Na boêmia, no subúrbio, na viela
O seu nome é favela: Madureira
Dagô, Dagô Saravá, Obá kaô
O brado que traz justiça
Faz a vida recompor
Deixa, o fim da tristeza
Ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano sim
No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira
Dagô, Dagô é a lua de Aruanda
A espada é de guerra e
Ogum vence demanda
Cercado de axé, semeia o bem
O povo a cantar laiá laiá laiá
Receba a gratidão
Reizinho desse chão
Aqui é o teu lugar
Uma porção de fé
O filho do verde esperança
Nos conduz
Zambi da Coroa Imperial, abiaxé
Arlindo Cruz
Firma na palma da mão
Tem alujá e agogô
Império de Jorge, oxê de Xangô
Laroyê Epa Babá
Há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, morada do amor
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