
A comunidade de Ramos festejou a vitória do samba da parceria formada pelos compositores Me Leva, Gabriel Coelho, Miguel da Imperatriz, Luiz Brinquinho, Antonio Crescente e Renne Barbosa. A composição terá a responsabilidade de defender na Avenida, o enredo da Imperatriz Leopoldinense para o próximo Carnaval: “O aperreio do cabra que o Excomungado tratou com má-querença e o Santíssimo não deu guarida”, criado e desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira. A escola será a quarta a se apresentar na segunda-feira de folia, dia 20 de fevereiro.
A festa da verde, branco e ouro aconteceu na noite desta segunda-feira (17). Antes da apresentação dos três sambas finalistas, o público assistiu ao show Estação Leopoldinense, reunindo os segmentos da agremiação. A diretoria da LIESA foi levar o seu abraço à presidente Cátia Drumond. Lá estavam o presidente Jorge Perlingeiro, o vice Hélio Motta, o diretor de Carnaval, Elmo José dos Santos, e o diretor de Marketing, Gabriel David. O presidente da Riotur, Bruno Mattos também prestigiou o evento.
A presidente vibrou com o resultado e foi festejada por diversos segmentos. Quem também estava muito feliz era o carnavalesco Leandro Vieira. Falou sobre o enredo, que aborda a figura de Lampião segundo a literatura de cordel. E comentou sobre a mudança para um barracão mais espaçoso, na Cidade do Samba, o que possibilitará investir em alegorias com maior volume, além de dispor de mais área para manobras.
Ouça o samba vencedor:
Compositores:
Me Leva, Gabriel Coelho
Miguel da Imperatriz
Luiz Brinquinho
Antonio Crescente e
Renne Barbosa
Imperatriz
veio contar para ocês
Uma história de assombrar
Tira sono mais de mês
Disse um cabra
Que nas bandas do Nordeste
Pilão deitado se achegava com o bando
Vinha no rifle de Corisco e Cansanção
Junto de Cirilo Antão
Virgulino no comando
Deus nos acuda todo povo aperreado
A notícia corre céu e chão rachado
Rebuliço no olhar de um mamulengo
Era dia 28 e lagrimava o sereno
E foi-se então, adeus Capitão
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão
Nos confins do submundo
Onde não existe inverno
Bandoleiro sem estrada
Pediu abrigo eterno
Atiçou o cão catraz
Fez furdunço e Satanás
Expulsou ele do inferno
O jagunço implorou um lugar no céu
Toda santaria lhe deu foi bedel
Cabra macho excomungado
De tocaia num balão
Nem rogando a Padim Ciço
Ele teve salvação
Pelos cantos do sertão
Vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão
Misturado na areia
Quando a sanfona chora
Mandacaru aflora
Bate zabumba tocando
No meu coração
Leopoldinense, cangaceira
É minha escola
Eis o destino do valente Lampião
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