
A Beija-flor de Nilópolis recebeu centenas de membros da escola, neste sábado (10), para o evento “Samba, Cultura e Educação”, organizado pelo Departamento Cultural na quadra da azul e branco. Ao longo do dia, importantes pautas como o debate racial e a história de 73 anos da agremiação ganharam lugar de destaque.
O carnavalesco André Rodrigues e o pesquisador Mauro Cordeiro se reuniram com a comissão juvenil antirracista da escola para um bate-papo sobre a invasão dos portugueses ao Brasil em 1500. A dupla, responsável junto do carnavalesco Alexandre Louzada pelo tema do próximo Carnaval, desconstruiu a teoria do descobrimento e contou a história a partir da ótica dos indígenas, um dos protagonistas do enredo “Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência”.
Após o encontro, crianças, jovens, adultos e idosos da comunidade se juntaram na quadra para a palestra de Aydano André Motta sobre a Deusa da Passarela. O jornalista, que é autor do livro “Maravilhosa e Soberana: Histórias da Beija-flor”, relembrou a fundação da escola e os fatos marcantes que transformaram a azul e branco em uma das potências do Carnaval carioca.
Além de Aydano, experientes personalidades da comunidade discursaram sobre a importância da Beija-flor na vida de cada um. O evento também contou com sorteio do livro sobre a agremiação, entrega de cartilha com a história da escola e foi encerrado com sambas marcantes cantados por Gilson Bacana, membro do carro de som da agremiação.
“O samba sobrevive pela sua simplicidade, pelo povo que se entrega, se doa, entende a razão do samba nas suas vidas. É importante manter a história e a tradição da nossa escola e compartilhar experiências. A motivação minha e do Departamento Cultural é fazer o resgate dessa história. Nós precisamos salvaguardar tudo isso para que ela seja eternizada”. explicou Selminha Sorriso, que além de porta-bandeira é Diretora Cultural da Beija-flor.

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