
Sambista nata, estudiosa da cultura e dos ritmos africanos, Egili Oliveira mostrou na noite do último sábado (2), que a comunidade ainda tem vez na Sapucaí. Rainha de Bateria da Acadêmicos de Vigário Geral, a professora de samba que é reconhecida pelo mundo por formar passistas de outras nacionalidades, foi ovacionada pelo público que prestigiou os treinos realizados pelas escolas de samba que integram a Série Ouro do Carnaval Carioca.
A atriz durante a pandemia teve que se reinventar ao ver suas turnês canceladas por conta da pandemia.
“Estar no maior palco do samba após dois anos é como se fosse uma estreia. Quem é sambista sabe o quanto a Sapucaí é importante para nós. Somos artistas do povo, precisávamos voltar para a nossa casa”.
Com figurino inspirado na realeza ancestral, Egili falou também da importância e necessidade de um olhar especial para as agremiações que estão no grupo de acesso.
“O trabalho das escolas que sonham em alcançar o Grupo Especial é feito com muita dedicação. Costumo dizer que são verdadeiros heróis porque contam com todo tipo de adversidade, principalmente a falta de dinheiro e estrutura para montar o espetáculo, ainda assim, vamos para a Avenida com enredos culturais e apresentações emocionantes que precisam ser valorizadas”.
A azul, vermelho e branco realizará seu desfile oficial no dia 21 de abril, apresentando o enredo “Pequena África: Da escravidão ao pertencimento – Camadas de memórias entre o mar e o morro”, desenvolvido pelo trio de carnavalescos Alexandre Costa, Lino Sales e Marcus do Val.
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