
Jorge Perlingeiro é o novo presidente da Liga Independente das Escolas de Samba. Ele foi eleito por aclamação nesta quinta-feira (18), e cumprirá um mandato de três anos. Aos 76 anos, o locutor oficial da LIESA ocupou cargos na diretoria e foi assessor da presidência. Ele é o substituto de Jorge Castanheira que, durante dezessete anos comandou a entidade fundada em 1984.
“O Carnaval 2022 será o maior espetáculo da Terra. Por que será melhor que os outros? Porque o carioca, o brasileiro, não aguenta ficar dois anos sem Carnaval. A hora que se colocar ingresso à venda, vai voar. A hora que bater na bilheteria, o pessoal vai comprar. As pessoas me cobram na rua. Elas querem o espetáculo ano que vem. Estão ávidos. A última pandemia foi há 100 anos atrás”.
NOVA DIRETORIA
Presidente: Jorge Perlingeiro
Vice-Presidente: Hélio Motta
Diretor Jurídico: Fernando Leite
Diretor de Carnaval: Elmo José dos Santos
Tesoureiro: Pedro Macedo
Secretário: Moacyr Barreto
Diretor Comercial: Hélio Motta
Diretor de Marketing: Gabriel David
Diretor Cultural: Luis Carlos Magalhães
Coordenador de Jurados: Júlio Guimarães
LIESA
Fundada em 24 de julho de 1984, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro foi criada para defender os interesses das Escolas de Samba do Grupo Especial e coleciona uma série de conquistas ao longo de seus 36 anos, tornando-se modelo nacional.
Organizou os desfiles em seus mínimos detalhes, desde as normas técnicas que até hoje fazem parte do Regulamento, priorizando o respeito ao público e aos horários, estabelecendo limites que equilibraram e nivelaram a disputa entre as Agremiações. Assumiu a responsabilidade pela venda de ingressos, fixando regras de lisura e transparência, acompanhadas de perto pelo Ministério Público. Representa as filiadas em contratos firmados com os patrocinadores do espetáculo e o poder público.
É responsável pela organização de toda a infraestrutura do Sambódromo para a realização dos desfiles do Grupo Especial e presta todo o suporte às co-irmãs do Grupo de Acesso Série A e da Associação das Escolas Mirins, que lá se apresentam também.
Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro criou, em 2003, o projeto de construção da Cidade do Samba, na Gamboa, onde foram instaladas 14 fábricas de carnaval, para a produção de alegorias e fantasias de todas as Agremiações do Grupo Especial. Administra o funcionamento da Cidade do Samba, que dispõe de uma grande área coberta, usada para os mais variados eventos.
Espelhadas em seu trabalho, outras Ligas de Escolas de Samba foram fundadas em diversas cidades do Brasil e do exterior. Estas entidades também se empenharam junto ao poder público para a construção de projetos semelhantes ao Sambódromo e à Cidade do Samba, criando novos atrativos turísticos e centros culturais para as suas respectivas cidades.