
A Unidos de Bangu apresentou o seu samba-enredo para o próximo Carnaval. A vermelho e branco optou em não realizar o concurso devido à pandemia da COVID-19. A obra musical vai ajudar a contar histórias sobre o enredo “Deu Castor na cabeça”, que está sendo desenvolvido pelos carnavalescos Clécio Régis e Marcus Paulo.
Castor de Andrade assumiu a direção do Bangu Atlético Clube e conquistou diversos títulos, como o inesquecível Campeonato Carioca de 1966. Também foi presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, sua escola de coração, onde faturou cinco títulos. O intérprete Luís Oliveira comentou sobre a emoção de voltar a defender as cores da agremiação mais antiga da Zona Oeste.
“É uma honra defender um samba em homenagem ao Castor de Andrade. Nossos torcedores podem esperar um desfile à altura do homenageado. Será um momento repleto de emoção, assim como a nossa obra final”.
O hino oficial foi composto pelos compositores Dudu Senna, Richard Valença, Renan Diniz, Deodonio Neto, JotaPê, Marquinho BF, Denis Lanza, Kaoma Monteiro, Lepiane, Luizinho das Camisas e Carlitos Bahiano.
Voltei…
Botando banca
Na avenida
Matando a saudade
Jamais pensei
Que essa utopia
Poderia ser realidade
De terno
No jogo da sorte
Nos trilhos
Da história
A voz sem pudor
Um homem pra sempre
Lembrado por
Ser benfeitor
Doutor
Na escola
Da vida
Aluno exemplar
Lutei pro nosso
Bairro prosperar
E conquistar
O que merece
Nesse sonho apostei
Na minha gente
Eu acredito
Fui aclamado Rei
Comigo vale
O que está escrito
Rolou a bola
Em Moça Bonita
É show
A galera se agita
É gol
É gol de placa
Sou banguense
Pra sempre
Um caso de amor
Mascote no peito
Vencedor
No velho palco
Da ilusão
Fui mais um súdito
Na corte da folia
Deixei meus passos
Nesse chão
Fiz brilhar
Mais forte
A Estrela Guia
E cá estou
Sem nunca esquecer
A identidade
Vira virou
Revivendo a minha
“Mocidade”
O samba me “liga”
Ao passado
Legado de força
Imortal
Voltei…
Eternizado no altar
Do carnaval
O meu palpite é forte
O mundo já sabe
Respeite meu nome:
Castor de Andrade
Minha palavra é lei
Nunca se esqueça
Vai dar Bangu
Na cabeça