Segue indefinido o calendário dos desfiles para o próximo Carnaval

Plenária da LIESA adia para setembro a decisão sobre a realização dos desfiles na Sapucaí em fevereiro do ano que vem.

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Foto: Divulgação

Após a primeira reunião realizada nesta terça-feira (14), a LIESA – Liga Independente das Escolas de Samba, informou que a conclusão sobre os desfiles das agremiações no ano que vem segue indefinida. A única certeza é que as apresentações só poderão ocorrer caso uma vacina seja descoberta. A decisão final só deverá ser definida em setembro.

“Imaginamos o desfile somente com uma vacina. Não havendo um plano de atuação que garanta a segurança para todos até meados de setembro, será difícil apresentar um espetáculo no molde atual. Depois disso pode ser que fique inviável apresentar os desfiles da forma que é conhecido hoje. Na condição atual é eticamente improvável ter o desfile”, afirmou o presidente Jorge Castanheira.

Um dos entraves para que os desfiles aconteçam é o tempo hábil entre uma possível data de liberação das autoridades e o tempo de produção de fantasias e alegorias. Jorge Castanheira acredita ser improvável realizar o carnaval em outra data, mas afirma que outros planos podem surgir no futuro, caso sejam autorizados a realizar os desfiles.

“Se tivermos uma sinalização positiva das autoridades de saúde, vamos analisar o que será possível. Existem muitas variáveis na ciência e não podemos nos precipitar neste momento. Temos que ter prudência e enxergar eticamente o sofrimento das pessoas que estão perdendo seus entes e lutando nos hospitais pela vida”.

Todas as escolas de samba do Grupo Especial enviaram representantes. Os que chegavam à sede da LIESA usavam máscaras e tinham a temperatura aferida. Durante a plenária eles sentaram com distância entre algumas cadeiras conforme atribuição da Organização Mundial da Saúde.

A possibilidade de transferência de 14 de fevereiro para meados do ano que vem, já não parece uma opção segura aos olhos de alguns dirigentes. Vale lembrar que as escolas de samba dependem do trabalho de centenas de pessoas fechadas em barracões para a produção do Carnaval. Uma das hipóteses estudada seria transferir os desfiles para os feriados da Semana Santa, em abril, ou de Corpus Christi, em junho.

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Locutor nas escolas de samba do RJ, analista de sistemas, jornalista (RG 0039675-RJ), compositor e intérprete. Administrador do site CARNAVAL CARIOCA.

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