
SAMBA / BATERIA
Presidente:
Fernando Fernandes
Enredo:
“Gigante pela própria natureza –
Jaçanã e um índio Chamado Brasil!”
Carnavalesco: Edson Pereira
Mestre de Bateria: Macaco Branco
Compositores: Cláudio Russo
Chico Alves e Júlio Alves
Intérprete: Tinga
Sou eu
Índio filho da mata
Dono do ouro e da prata
Que a terra-mãe produziu
Sou eu
Mais um Silva
Pau de arara
Sou barro Marajoara
Me chamo Brasil
Aquele que desperta
A Cunhatã
Para ouvir Jaçanã
Sussurrar ao destino
O curumim
O Piá e o mano
Que o vento minuano
Também chama de menino
Do Tapajós
Desemboquei
No Velho Chico
Da negra Xica
Solo rico das Gerais
E desaguei em fevereiro
No meu Rio de Janeiro
Terra de mil carnavais
Ô, viola
A sina de preto velho
É luta de Quilombola
É pranto, é caridade
Ô, fandango
Candango não perde a fé
Carrega filho e mulher
Pra erguer nova cidade
Quando a cacimba esvazia
Seca a água da moringa
Sertanejo em romaria
É mais forte que mandinga
Assim nasceu
A flor do Cerrado
Quando um cacique inspirado
Olhou pro futuro
E mandou construir
Brasília…
Joia rara prometida
Que Nossa Senhora
De Aparecida
Estenda o seu manto
Pro povo seguir
Sou da Vila
Não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard
Meu céu! “Paira no ar”
O azul da beleza
Gigante pela própria natureza