PARCERIA DE EDSON MARINHO (Campeã)



Compositores:
Edson Marinho
Jorge Xavier, Júlio Alves
Jailton Russo
Ivan Ribeiro e Dudu Miller
Intérprete: Tinga

O poder que emana
Do alto da pedreira
Tem alma justiceira
Tem garra de leão
Senhor não deixa
Um filho seu sozinho
Tirando pedras
No meu caminho

Vai São Carlos
À força dos ancestrais
Pedra fundamental
Do samba
Batalhas e rituais
Paredes que contam
Histórias
Na sede pela vitória
Sagrada, talhada
Encravada no chão
Conduz meu pavilhão

Ê roda pra lá
Ê roda pra cá
Brilha na estrada
Seguindo o
Caminho do mar

“De amantes”
De amores

Sedução e fantasia
A riqueza dos senhores
Dos escravos alforria

No verso duro
A inspiração
Da serra do meu pai
E meu avô
O trem que leva
A produção
Das minas a tinta
Do grande escritor
Vem peneirar, peneirar
O garimpo traz o ouro
A cobiça dos mortais
Peneirar, peneirar
Vou pra lá Parauapebas
No Pará dos Carajás
Da lua, de Jorge
Eu vejo
O Planeta Azul chorar
Atire a pedra
Quem não tem espelho
Quero meu rubi vermelho
Pra minha Estácio de Sá

PARCERIA DE CARIOCA


Compositores:

Carioca e Guanabara
Intérprete:
Emerson Dias

Oh pedra!
Essência da terra
Beleza que “em serra”
Traz inspiração
“De amantes”
Me faz andarilho
Empresta seu brilho
Lumia a paixão
Ê… Minas Gerais
Os seus minerais
Fizeram a riqueza do Brasil
Foste, a poesia
De Drummond
Joia que seduz
Mistério, minha luz

Quem não tem
Pecado me jogue

Na mão de rico sou nobre
Posso estar no seu sapato
No camelô barato
Arre… eu sou muito esnobe

Vê!
Quanta riqueza em Carajás
Contavam nossos ancestrais
Índios guerreiros
Brotavam do chão
Lá… ao redor de uma pedra
Bem grande nasceu
Nova cidade então cresceu
Gente buscando ilusão
Lua, um diamante a lapidar
Terra, azul brilhante
Diz pra mim até
Que dia iremos preservar

Meu Leão é rocha
Medalha de Ouro
Comunidade…
Maior tesouro

Tão linda, formosa
Estácio é minha
Pedra preciosa

PARCERIA DE EMANOEL APOTEOSE



Compositores:
Emanoel Apoteose
Bulu do Caju
Serginho da Tijuca

Pimenta de Itaipu
e Jackson Santana

Intérprete:
Serginho do Porto

As marcas deixadas
No tempo
A arte rupestre
Lembrando a história
O rico progresso
Da exploração
Fruto da ganância
E ambição
Safira, rubis e esmeraldas
Trilhando os caminhos
De nossas Gerais
O povo na febre do ouro
Começa a destruir
A natureza
E o poeta chorou…
Ah chorou
Seu olhar entristeceu
Ao abrir a janela
E ver que a paisagem
Desapareceu

Os Carajás tem mitos
E lendas em seus rituais
Os seres que surgem
De dentro das grutas
Nascendo pra vida
Num lugar de paz

Pequenas cidades surgiram
E grandes conflitos
Por um pedaço de chão
Gente de todo Brasil
Buscando riquezas
Uma vida melhor
Tem pedras que surgem
Em nossos caminhos
Que é preciso um jeitinho
Pra poder se esquivar
Você é do tamanho
Do seu sonho…
Basta acreditar
A lua prateada
De São Jorge
O homem já mostrou
É possível alcançar
Chegou a nossa
Vez comunidade
Faz a festa de verdade
Explode de felicidade

A Estácio de Sá
É pedra noventa
E o peito não aguenta
De tanta emoção
Lá vem meu leão
Guerreiro, valente
Deixando um brilho
Nos olhos da gente

PARCERIA DE MÁRCIO ANDRÉ



Compositores:
Márcio André
Dalatinha, Ricardo Cabeça
Valmir do Cavaco e Gílio
Intérprete:
Clovis Pê

Lá vem Estácio
Talhada pelas mãos
Dos ancestrais
Escola cultuada
Onde o tempo
Tatuou no firmamento
A paixão aos carnavais
Rocha de rara beleza
Nobreza da cultura popular
Pedra preciosa
De São Carlos
Que veio pra
Avenida festejar
As rimas
Que nasceram em Itabira
Defronte ao Pico do Cauê
Onde Drummond versejava
Poemas da janela
Bonitos de se ler
Bonitos de se ler

Embala eu Estácio
Escrevi na pedra
O teu nome Salvador
Embala eu Estácio
Pra enxugar no samba
O pranto da minha dor

Minas…
Com seus belos diamantes
Lapidados na memória
Do relevo moldado
Das águas
Coberto de ouro e glórias
Índios do Pará brotavam
Em solo no verde da paz
Na serra rica
Em ferro, a cobiça
Sangrou a natureza
Em Carajás
E o astronauta
Trouxe da lua
História lascada
Em bilhões de anos
Forjada por
São Jorge Guerreiro
Nosso padroeiro

Êô! Xangô
Me rege na avenida
Rei de Òyó
Batendo pedras

Fez o fogo protetor
Êô! Xangô me cobre
A alma de amor
Que o Berço
Do Samba chegou

PARCERIA DE DANIEL GONZAGA



Compositores:
Daniel Gonzaga
Filipe Medrado
Igor Ferreira

Ricardo Basile
Leandro Gaúcho e
JJ Santos

Intérpretes:
Zé Paulo Sierra e
Igor Vianna

Pedra
Escrevo em seu tempo
Toda a história
Desenhando
As minhas memórias
É o “berço” que inspira
O meu caminhar
Reluz a cobiça
No olhar de quem vai
Explorar a riqueza
Que o ouro nos traz
A jóia que encanta
A princesa
Seduz com a sua beleza
“Não esquecerei jamais”
Das “preciosas” estradas
De Minas Gerais

A luz da manhã
Que desperta na janela
É inspiração
A flor do cerrado
São lascas tiradas
De um coração
Saudade do meu
Pedacinho de chão

Auê!
Serra adentro Carajás
Iny Mahãdu
Se prepara pra lutar
Moldado a ferro
Eldorado, Pará
A arte do barro
Na mão artesã
Modela enfim
A preservação, o amanhã
Clareia a caminhada
Lua de Ogum
Olhe pela nossa terra
Sob sua proteção
Tantas pedras
No caminho e aqui estou
Voltei porque
A saudade apertou

Kabecilê! Kabecilê kaô
Sou eu, pedreira
A justiça de Xangô
Onde canta nossa gente
Onde o samba foi morar
São Carlos é pedra
Da Estácio de Sá

PARCERIA DE CHINA



Compositores:
China, Alexandre Limpinho
Bacalhau,
Gigi da Estiva e
Braguinha James

Participação Especial:
Pixulé

Intérpretes:
Pixulé e Tem Tem Jr.

São Carlos
Minha terra, meu lugar
Fortaleza onde me criei
Rocha que nunca vai quebrar
Não por acaso eu voltei
Canto no caminho
Dos ancestrais
Das minas, o dourado Carajás
No umbral dessa janela
O poeta se inspirou

Precioso é lapidar o amor

Serra de sonhos, encantos
Do índio, do pranto
Que a água levou
Serra que hoje está nua
Tua história é teu maior valor
Do chão vi nascer rara beleza
Pelo chão, a natureza
Da nobreza, o poder
De todos os cantos
Do meu país
Brilhou nos olhos
O desejo de vencer
Luar clareia a emoção
São Jorge ilumina meu Leão
Abranda os corações de pedra
Que apedrejam
De rancor essa nação

Oh, pedra rolou
Rolou lá na pedreira
A paixão eu vi
Correr na veia

Na estrada de pedra
Barreiras da vida
Foi preciso
Ter garra e acreditar
Não existem montanhas
Que a gente não vença
Sou Estácio de Sá

PARCERIA DE MARINHO



Compositores:
Marinho e José Neto
Intérprete:

Hoje a Estácio traz a pedra
Toda graciosa e coisa e tal
O grande mestre já dizia
Que a nossa bateria
Enlouquece essa cidade
Hoje a Estácio traz a pedra
Desde o tempo
Dos nossos ancestrais
Todo mundo já sabia
Que eu sou vermelho e branco
E vou brilhar no carnaval
(Lá vou eu)
Lá vou eu
Pelas montanhas
De Minas Gerais
Encontrar meu tesouro
Vou em busca de ouro
Pedras preciosas e metais
Minério é a riqueza
Deste chão
É a história
De Minas Gerais
A pedra que o
Poeta sempre via
Escritores escreviam
Não há mais

Ametista
A pedra da saúde

Água marinha
Para sua juventude

Esmeralda
Universo e amor

Oferenda na pedra
Para Xangô

Turmalina energia
E muita fé

Diamante desejo
Da mulher

A lenda diz
Que os índios Carajás
Nasciam da pedra
Meu irmão!
Garimpo e trabalho
O ano inteiro
É o povo brasileiro
Da lua a nossa Terra é azul
Preserve que a vida continua

A pedra de lua
Vira poesia
No samba da Sapucaí

PARCERIA DE FERNANDÃO DAS MERCÊS



Compositores:
Fernandão das Mercês
Jacy Inspiração
Binho Teixeira

Jorge Lopes
Henrique Dutra
e Diego Nogueira

Intérprete:
Daniel Silva

Pedra, caminho da terra
Está cravado
O testamento revelou
Marcos e traços
Versos enriquecem a poesia
Essa viagem no tempo
A busca incessante
Desse imenso tesouro
Riquezas do chão brasileiro
A encantar

Pedra preciosa seduz
A cobiça do homem traduz
A visão do poeta: desilusão
Saudade foi a inspiração

Passou o trem
Levando o orgulho
Dessa gente
Braços garimparam a sorte
Mãos eternizaram a vida
Em pedra, arte, construção
Solo rico, a mineração
Berçário dos Carajás
A lua vem brilhante
Esse ponto azul clarear
Onde a mais antiga
Faz morada
A terra até quando será?

E, se atritar, sai fogo
Se atirar, machuca
Deixa brilhar o ouro
Estácio é o meu “tesouro”

PARCERIA DE LUAN NAVAL



Compositores:
Luan Naval
Beto Fininho, Rafa
Luiz Sapatinho

Anderson e
Doutor Sérgio

Intérprete:
Arthur Franco

Estácio
Mostra a tua fortaleza
És o berço mais antigo
O ancestral
São Jorge foi quem
Trouxe lá da lua
O teu samba tatuado
Na pedra fundamental

Mãos que falam no tato
Ouvindo o silêncio do tempo
Talham em arte
Herança e retrato
O beijo da noite
No alto rochedo
É luz que aquece e ilumina
No seio da terra desperta
A cobiça enfeitada
Que aflora da mina

Chora, a natureza chora
Ao sangrar o seu tesouro
Joias preciosas
São lágrimas de ouro

O sol “lasca” a serra
Britada reinante
Onde a dor
Ofegante se eleva
Do fundo do solo
Distante nos versos
Que o poeta releva
Se eu pudesse pedir
Pediria em clamor
“Foge minha serra amada”
Jorra teu canto de amor
Pois tu não és
Só paisagem pelada
És brilho de brasilidade
Que tinge nossa identidade
Forjando novos Carajás
Um chão de ferro
Não cede jamais

PARCERIA DE MÁRCIO DIAS DIFININHO



Compositores:

Márcio Dias Difininho

Francisco Medeiros
Ilson Targino e
Neide Moreno

Intérprete:
Leandro Santos

Num Brasil colonial
Terra do ouro
Oh! Minas Gerais
Meu Leão tá sobre a pedra
Que já foi serra
Foi o pico do Cauê
Índios surgiram da terra
Deu vida a lenda Carajás
Serra Pelada
Foi lindo lugar
Pelaram a serra
De tanto cavar
Lindas pedras do Pará
Preciosas despertam ambição
E o homem sem alma
E sem coração
Faz do nosso solo
A maior destruição

Encontrei no começo
Do meu caminhar
Pedras preciosas
Estácio de Sá
E ninguém vai tirar
O meu tesouro
Da bateria
Medalha de Ouro

Sonhos dourados
Migrantes de todos os lados
Até o homem
Foi a lua explorar
E trouxe a rocha milenar
Enamorando a luz do luar
Vejo o azul da Terra
Até quando vai durar?
Hoje a natureza chora
Amanhã sou eu
Quem vai chorar
Tá na hora
Do planeta despertar

Vou desenhar na pedra
E ver a história
Se perpetuar
A Estácio traz segredos
E mistérios
De um universo a revelar

SAMBA DE J. BATISTA



Compositor:

J. Batista
Intérprete:
Nino Smith

Sou a Estácio
Trago a arte
Não preciso inventar
O samba já nasceu
Em minhas veias
O meu destino
É contagiar
Hoje com orgulho
Exalto a pedra
Esta relíquia
De uma história secular

Levantou a passarela
É peça universal
E hoje é bem lembrada
E está no carnaval

Quanta riqueza
Ela sempre foi uma lição
Se a cozinheira der mole
Sim, estará no feijão
Pode estar no meu sapato
E está na construção
É a pedra preciosa
Que enfeita os carnavais

Jamais será esquecida
A serra dos carajás

A Estácio tem história
Foi pedra fundamental
E a artista inspirada
Fez o nosso carnaval

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