
SAMBA / BATERIA
Presidente:
Marcelo do Rap
Enredo: “A travessia da Calunga
Grande e a nobreza negra no Brasil”
Carnavalesco:
Cid Carvalho
Direção de Bateria:
Léo Capoeira
Compositores:
Diego Nicolau
Dudu Senna, Richard Valença
Renan Diniz, Orlando Ambrósio
Rafael Tinguinha, Rafael Prates
André Kaballa, Marcio de Deus
Washington Motta e Ivan Câmara
Intérpretes:
Leandro Santos e Thiago Brito
A linda lua de África
Vai refletir
Na tua pele negra
Somos herdeiros
Do Alafin de Oyó
O elo maior
Com a natureza
Olhar de serpente
Nobreza da raça
Que quebra a corrente
E não se entrega não
Tem a valentia de um leão
Brilhou…
Nos olhos o fogo ancestral
Aluminando o ritual
O céu e o mar, Orum e Aiyê
Se unem pra te proteger
Ôôôô Calunga é dor
É um clamor por piedade
Ê maré! Que dança
Ê maré! Balança
O tumbeiro
(Velho prisioneiro
da desigualdade)
(Oceano inteiro é
pranto de saudade)
O brado de Agotime ecoava
Rainha, Mãe Naê
Do Agongonô
Galanga virou Chico-Rei
Palmares é o meu Ylê
Tem festa no Quariterê
Seguindo em devoção eu vou
Ao ébano altar da “Ginga”
Toque de cabaça enfeitiçado
Eu quero ver
O negro ser coroado
No porão da fé ôôô
Leva Afefé, meu afã pro mar
E eterniza esse canto Iorubá
Eabadeiaia
Iaia Aiê
Eabadeiaia eiaiá
Eabadeiaia
Iaia Aiê Eabadeiaia
Bangu vai cantar