Imperatriz Leopoldinense

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Foto: Rodney de Figueiredo

SAMBA / BATERIA

Presidente:
Luiz Pacheco Drumond

Enredo:
“Uma noite real no Museu Nacional”
Carnavalesco: Cahê Rodrigues
Direção de Bateria: Lolo
Compositores: Jorge Arthur
Maninho do Ponto, 
Julio Alves
Márcio Pessi e Piu das Casinhas

Intérprete: Arthur Franco

Onde a musa
Inspira a poesia
A cultura irradia
O cantar da Imperatriz
É um palácio
Emoldura a beleza
Abrigou a realeza
Patrimônio é raiz
Que germinou e floresceu
Lá na colina
A obra-prima
Viu o meu Brasil nascer
No anoitecer dizem
Que tudo ganha vida
Paisagem colorida
Deslumbrante de viver
Bailam meteoros
E planetas
Dinossauros, borboletas
Brilham os cristais
O canto da cigarra
Em sintonia
Relembrou aqueles dias
Que não voltarão jamais

Voa tiê, tucano e arara
Quero-quero ver
Onça pintada

Os tambores ressoaram
Era um ritual de fé
Para o Rei de Daomé
Para o Rei de Daomé

A brisa me levou
Para o Egito
Onde um solfejo lindo
Da cantora de Amon
Ecoa sob a lua e o sereno
Perfumando a deusa Vênus
Sem jamais sair do tom
Marajó, Carajá, Bororó
Em cada canto
Um herdeiro de Luzia
Flautas de Chimus e Incas
Sopram pelas grimpas
Linda melodia
A luz dourada do amanhecer
As princesas deixam o jardim
Os portões se abrem pro lazer
Pipas ganham ares
Encontros populares
Decretam que
A Quinta é pra você

Gira, coroa da majestade
Samba de verdade
Identidade cultural

Imperatriz é o relicário
No bicentenário
Do Museu Nacional

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Locutor nas escolas de samba do RJ, analista de sistemas, jornalista (RG 0039675-RJ), compositor e intérprete. Administrador do site CARNAVAL CARIOCA.

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